As crianças são capazes do melhor e do píor!
É verdade.
Um destes dias, no parquinho infantil, onde vou com bastante regularidade, estava um grupinho de miudos com 8/9 anos.
5 rapazes e 1 rapariga.
Jogavam à apanhada (lembram-se?)!
Então um deles (O Zé), era mais gordinho que os outros...
Logo, todo o tempo em que lá estive, o pobre rapazote não conseguia apanhar ninguém!
E era ouvi-los entoar cantigos:
Vai Zé, vai Zé, Zé vai, Zé vai!
Corre gordo, corre gordo!
O gordo cai, o gordo cai!
E aquela entoação ficou-me na cabeça um tempão.
Já na minha altura era assim.
Os mais fracos, gordos, pequenos, ou wharever eram sempre motivo de chacota.
Nunca alinhei nisso (vá, uma ou duas vezes, mas em circunstâncias especiais!), e agora, do outro lado da barricada (de mãe), ponho-me a pensar se algum dia me fazem isso ao Martim.
(sim, porque doi muito mais do que se fosse a mim!)